
Seul tem cerca de quatro mil anos de história, mas são os arranha-céus, shoppings modernos e o sucesso mundial das bandas de k-pop que dão cores e vida a capital da Coreia do Sul.

A tradição é cercada por montanhas, os palácios milenares e os templos budistas. Na gastronomia, uma união rica entre as raízes do povo milenar e a cozinha internacional.
É hora de embarcar nessa viagem sem Escalas. Por isso, preparamos um guia especial para quem visita Seul.
Onde ficar

Palácio Gyeongbokgung

Seul é dividida em duas grandes regiões, separadas pelo Rio Han. Na chamada parte antiga, ao norte da cidade, o principal bairro é Jongno-gu, onde está localizado o cartão-postal da capital da Coreia do Sul: o Palácio Gyeongbokgung — que, em português, significa abençoado pelo céu. O complexo foi construído em 1395. Ao longo dos séculos, foi destruído pelo Japão algumas vezes, durante as diversas invasões do país vizinho, mas sempre reconstruído. A última restauração acabou somente em 2010.

Na entrada do complexo, há o portão Gwanghwamun, de teto duplo, com três aberturas arqueadas inspiradas nas curvas das montanhas, explica uma das guias de turismo que acompanha um grupo. É o local onde muitos visitantes aproveitam para tirar fotos com os guardas vestidos com trajes típicos coreanos. Em seu interior, há o salão do trono, o salão do conselho e a residência do rei. É um passeio que pode levar a manhã inteira. É possível ainda alugar fantasias e andar por todo o complexo para entrar no clima dos antigos imperadores.

Uma dica é chegar antes das 10h, para assistir a uma apresentação com a troca da guarda. O ritual ocorre numa espécie de pátio interno entre o portão Gwanghwamun e outros dois portões, o Geonchunmun (que significa o começo da primavera) e o Yeongchumun (em português, o outono é bem-vindo).

Após admirar o espetáculo, é possível andar pelo complexo e descobrir a residência oficial dos antigos imperadores, como o Jagyenongjeon, e edificações rodeadas por pequenos lagos. Ao lado do complexo, há ainda o belo Museu Folclórico Nacional da Coreia, com uma entrada de tirar o fôlego, com sua bela escadaria.
Gangnam

Coloque no roteiro uma visita ao bairro de Gangnam. O local ganhou fama global com o cantor Psy, um dos artistas coreanos mais famosos do mundo com a música “Gangnam style”, atrás do BTS e Blackpink. Uma escultura que reproduz o gesto típico da famosa dança de Psy, com uma mão sobre a outra em referência à equitação, é parada obrigatória. A escultura, inaugurada em 2016, fica numa das entradas do centro comercial Coex Mall, onde foi gravada parte do videoclipe.
Shopping Coex Mall

O shopping Coex Mall é considerado o maior centro comercial subterrâneo da Ásia, é também um dos principais pontos de encontro da região. São mais de 320 lojas, cem restaurantes, um aquário e a maior livraria do país.
Templo de Bongeunsa

Também em Gangnam, o templo Bongeunsa, fundado no ano de 794, é outra dica valiosa. Localizado na encosta de uma montanha, o local religioso conta com vários templos budistas ao longo dos jardins e uma estátua de 23 metros de Maitreya, o Futuro Buda.

Local de orações, não estranhe ver monges andando com escrituras budistas recitando ritos religiosos. Aproveite ainda para acender um incenso e fazer um pedido. O templo foi danificado durante a Guerra da Coreia. É um lugar perfeito para meditar, uma ilha de calmaria em meio a tanta modernidade.
K Star Road

A uns 30 minutos de caminhada entre o Coex Mall e o Bongeunsa, pontos famosos em Gangnam, uma rua dedicada ao k-pop, chamada de K Star Road. Imagine andar numa via — com dez faixas de carros — onde, a cada esquina, há menções às bandas mais populares do país.

BTS, Kara, VIXX e Block B são apenas alguns dos grupos homenageados com bonecos em formato de urso cheio de cores e brilho. A rua ainda abriga as grifes de luxo mais famosas do mundo, como Chanel, Prada, Dior (cuja loja tem formato de um perfume) e Louis Vuitton (com fachada que lembra escama de peixe).
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