Em Salvador, o roteiro ideal pela capital da Bahia envolve uma visita pelas igrejas seculares da região central.
Comece essa aventura pela Catedral Basílica de Salvador, no Largo Terreiro de Jesus, no Pelourinho.
Construída a partir de 1657, a Catedral Basílica de Salvador é uma das mais importantes construções sacras do Brasil Colonial e conta com o mais importante acervo de arte sacra brasileira do fim do século XVI.
O templo possui imóveis em jacarandá e altar todo folheado a ouro. É impressionante. O símbolo em latim IHS significa: Jesus Salvador da Humanidade. A entrada custa R$ 10.
Ali bem perto, está a Igreja do Rosário dos Homens Pretos. Considerada a igreja do Pelourinho, que começou a ser construída em 1704, é dedicada à Nossa Senhora do Rosário. Com fachada em estilo rococó e na cor azul, as torres foram concluídas em 1781, junto com a fachada em estilo rococó, pelo mestre Caetano José da Costa. Ela foi erguida pelos membros da Irmandade de Nossa Senhora dos Homens Pretos do Pelourinho, escravos que só podiam trabalhar na obra em seus momentos de folga.
Nas descobertas pelo Pelourinho, aprecie a escadaria a Igreja de Santíssimo Sacramento do Passo. A igreja leva este nome devido à sua localização na rua do Passo, que tradicionalmente é o caminho da procissão dos sete passos de Jesus realizada pelos Carmelitas durante a semana Santa, na sexta-feira da paixão. O primeiro passo simbólico dos sete passos de reflexões de Jesus até o calvário é feito em frente à igreja. Por isso, a igreja ficou famosa após aparecer no filme O Pagador de Promessas, em 1962.
Em mais alguns minutos de caminhada é hora de conhecer a Igreja de Santo Antônio Além do Carmo, fundada em 1594 em homenagem a Santo Antônio. A igreja foi palco de invasões holandesas e, também, da resistência portuguesa. Diz-se que o Padre Antônio Vieira, para impedir que tropas holandesas conquistassem Salvador, utilizou o púlpito da igreja para pregar seu sermão ‘À beira das trincheiras’, que, por 40 dias, defenderam a cidade contra as tropas de Nassau.
Foi elevada a Igreja matriz em 1648 e continuou a passar por reformas até o século XX! Seu interior é revestido de escaiola, talha neoclássica e sua fachada tipicamente rococó.
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