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Foto do escritorViagem Sem Escalas

A barcelona de Gaudí

Atualizado: 9 de out. de 2020

Barcelona se confunde com a arte de Antoni Gaudí (1852-1926). Por isso, decidimos fazer um roteiro inspirado no grande mestre catalão, que imprimiu sua marca na cidade através de suas obras inspiradas na natureza e em contornos geométricos. Gaudí te espera! É viagem obrigatória para amantes da arquitetura e turistas interessados em explorar a arte local. Sagrada Família

A mais famosa das criações de Guadí é a Basílica de La Sagrada Família, um dos símbolos da arquitetura moderna que arrastou em 2015 mais de 3,7 milhões de turistas. A catedral, cujas obras começaram em 1882, ainda está incompleta, e a previsão é de conclusão apenas em 2026. Por isso, não se espante em ver andaimes no entorno do templo e em seu interior. Ainda sim, a beleza impressiona. Se hoje a Sagrada Família conta com 8 torres, ao fim da construção serão 18, representando os doze apóstolos, os quatro evangelhos, a Virgem Maria e Jesus, que será simbolizada pela mais alta das torres, com 170 metros. Park Güell

Bem pertinho da Sagrada Familia tem o Park Güell, a meia hora de distância da Sagrada Família. É lá que está a famosa salamandra, uma escultura em pedaços de cerâmica no formato de mosaicos. Fica na entrada principal do espaço, na escadaria central. O turista que se aventura pelo parque deve levar um tênis, pois se anda muito por lá, além das longas ladeiras para se chegar ao endereço. É importante também para a compra antecipada de ingressos, a partir de sete euros, todos com hora pré-estabelecida para conhecer a área. Casa de Guadí

Bem pertinho da Praça da Natureza, seguindo pela rua Carretera del Carmel, o turista pode sair do parque e conhecer outra área pouco explorada pelos brasileiros: a casa de Gaudí, que se transformou em museu (a 24 euros). Lá é possível contemplar algumas das obras do artista, como bancos e outros objetos pessoais, como armário e cama, já que essa foi a residência oficial do artista. Mas atenção: ao sair do parque, é preciso comprar uma nova entrada para entrar novamente.

Casa Batló Outra imagem célebre do artista, estampada a exaustão em cartões postais, é a Casa Batlló, a dois quarteirões de distância da Casa Milà. E novamente o que impressiona é a fachada, inspirada na lenda de São Jorge, com a escama do dragão na parte superior do edifício e os ossos das vítimas nos andares mais baixos. Para entrar na casa é preciso pagar 22,5 euros. Casa Milà Outro prédio concebido por Gaudí foi a Casa Milà, mais conhecida como "La Pedrera", já que, quando foi construída, no início do século passado, os moradores locais consideraram a obra de mal gosto, apelidando aquilo como um grande pedaço de pedra. E hoje o que mais impressiona é justamente a fachada do edifício, com suas ondulações. Em seu interior, o formato intriga arquitetos, já que não há linhas retas. Há quem diga que a inspiração foram as dunas de areia, as cavernas e até mesmo uma rocha modificada pelas ondas do mar.A visita por seu interior, que abrigava um prédio residencial, também revela que não há um só cômodo igual: cada ambiente tem um formato específico, com mobília típica do início do século passado. O ideal é começar a visita, que custa 27 euros, pelo terraço do prédio, onde é possível admirar as chaminés disfarçadas em esculturas inspiradas em guerreiros. Somente em 2015, foram quase um milhão de visitas.

Palau Güell Do outro lado da cidade está o monumental Palau Güell. O suntuoso prédio de oito andares, construído entre 1886 e 1890, tem em seu terraço uma das obras-primas do artista: as criativas chaminés. Fora do circuito badalado dos brasileiros, a visita, a 12 euros, é cheia de surpresas, com um prédio cujo estilo foi inspirado na arte oriental, mesclando cerâmica, pedra, vidro e madeira. O espaço foi residência da família de Eusebi Güell, um dos homens mais ricos da Espanha na época. Por isso, o palácio conta com espaço para os cavalos, no subsolo, andar nobre, com um grande salão para concertos, quartos, sótão e cozinha. O visitante pode andar livremente pelas áreas. Vale a visita, e o espaço não é tão cheio. Todas as tardes, por volta das 16h, música clássica em notas de piano entoam no prédio, já que estilo musical é um dos preferidos da família que promovia até missas no interior da habitação.

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